quarta-feira, 25 de julho de 2007

O refrão (e o resto da música)




Sou movida à música, elas são para mim como as poesias, um alimento, tradução dos meus amores, meus sentimentos guardados, extravasados no canto (mesmo que desentoado debaixo do chuveiro). Portanto, não tenho preferências, gosto do que me disser algo, me fizer sentir, me fizer sentido. Pop, rock, samba, funk, reggae, rip-rop. Pouco importa!
Acho que isso reflete nas pessoas que eu procuro que façam parte da minha vida. Não quero “pessoas-refrão” que se repetem e não arriscam a completar o som. É o ponto mais alto, mas é repetitivo. Refrão é de momento, é acaso, é um trecho.
[“Mas quem cantar comigo canta o meu refrão”]
Quero a música completa – melodia, letra, história. Não tem música sem melodia. Quero alguém, que saiba dedilhar como Vander Lee, cantar como Milton, compor como Chico. Quero
sentido musical...
[“Coração na mão, como refrão de bolero”]
Tem que ter ritmo, sucessão regular de elementos fortes e fracos, tem que ter harmonia, não um acordo perfeito mas uma coerência, te que ter som, vibração que produz sensação, e tem que ser no tempo.
Porque é tão difícil achar a música perfeita? A música não é totalizante. Ela não tem o mesmo sentido para todos que a ouvem. Cada indivíduo usa a sua própria emotividade, sua imaginação, suas lembranças e suas raízes culturais para dar a ela um sentido que lhe pareça apropriado.
Portanto, aperte o play e seja feliz!
Por: Loira

2 comentários:

Divã disse...

Mas minha amiga tá escrevendo bem demais gente!
Adorei divã.
De verdade.

Anônimo disse...

menina, adorei isso de pessoas-refrão... rs É que tb sou musical,me encontro e me perco na sonorização dos sentimentos.

até breve!