sexta-feira, 30 de novembro de 2007

A


Eu tenho a péssima mania de tentar achar pontos divergentes entre nós dois. Gosto de traçar características suas que não combinam comigo e pensar nisso me traz uma sensação de que fiz a escolha certa.
Mas apesar disso, sinto sua falta. Sinto mesmo. E ainda mais desses pequenos detalhes que faziam da gente o casal modelo. Não que eu precisasse ser modelo pra alguém, mas era bom saber que não era só eu quem achava que éramos uma boa idéia. A combinação perfeita.
Éramos tão diferentes e hoje percebo o quanto mudamos, nos adaptamos e estamos semelhantes. Principalmente você. Você sempre foi a parte mais flexível, mais tranqüila, o que ama rasgado ou odeia pra sempre. Eu sempre ponderada com as atitudes e mais racional do que você.
E hoje, o humor bipolar e a mania de cantarolar no meu ouvido são características suas que grudaram em mim.Você me mudou de uma forma tão delicada que nem eu percebi. Quando vi, o que era você tornou-se nós. De novo e de novo.
E eu não me entendo. Não entendo minha insistência em te dizer não. A boca pronunciando coisas e o coração sentindo o contrário.
Tudo porque o superficial e o medo de te machucar (e me machucar por conseqüência) se sobrepõem a tudo. E você não tem idéia do quanto eu sofro toda vez que te nego um beijo, um abraço ou um encontro.
Não sabe o quanto é difícil pra mim também porque, assim como você, eu não consigo ser só sua amiga e, por isso, manter a distância um do outro se fez necessário.
E aquela ‘sua’ frase, vez ou outra, vem na minha cabeça: “o nosso amor está acima das coisas desse mundo.”
Quem é bobo de não acreditar, hãn?

Por: Morena

8 comentários:

Jana disse...

Então pq não para com tudo isso e vai la viver essa coisa toda?

Beijo

Anônimo disse...

Não sofra mais flor, se permita à felicidade e a alegria de ter e ser.
Lindos dias querida
beijos
http://brincandocomclarinha.blogspot.com

Cris disse...

Com certeza,a expectativa e os seus sentimentos são únicos e deliciosos!

Quanto ao seu post...vire e mexe me pego nessa confusão, e tenho aprendido a permitir-me mais e mais....

Bjkas!

Henrique Moreira disse...

... E quando dá coceira? Uma indecisão do tipo: 'Coço, não coço' não faz muito sentido, "né"?
Quando o Amor roça a nossa porta, há que abri-la e convidá-lo a entrar. E quando ele entra há que lhe dar conforto e esperança de modo a que se sinta de tal modo confiante que nunca se tente a sair pela porta porque entrou e que nunca devemos fechar (para que ele não se sinta encurralado).
Acarinhar o Amor, alimentá-lo e senti-lo honestamente é coisa que não tem erro.
Morena, aceita esse amor, se entrega a ele... mesmo que mais tarde venha a descobrir que não deu certo, certamente que terá valido a pena.

Dilberto L. Rosa disse...

Perfeito, Morena: divagações sobre um tema universal que pode ser de qualquer um... Concordo com o comentário da Jana! Suaves são mesmo as mudanças que vêm com o amor, mas os rompimentos são tão duros... Forte abraço!

R. disse...

Sabe, creio que o meu problema e o seu problema, o nosso problema, enfim, é essa mania de segurar o pé alí, no passado. Dá azar, igual pisar na linha. Talvez já tenha passado da hora da gente tirar o pé dalí, dar um novo passo.
O problema é o pé querer sair...

Bjs!

Paula Calixto disse...

Que blog massa!!! Adorei a idéia!

Faço análise e sou psicóloga. Na minha experiência como analisanda, o setting fica pequeno, às vezes. kkkkkkkkkkkk...

Mas EU AMO! Associação livre, livre. [risos]

Beijos.

Posso te linkar? (;

Surface disse...

Meninas, tem presente pra vcs no nosso cafofo.
Bjm